Fato simbionte em Spider-Man 2 exigiu criar novas tecnologias

Um dos destaques de Marvel’s Spider-Man 2 da Insomniac Games é a chegada do fato simbionte, algo que terá forte impacto na narrativa com a inevitável entrada de Venom em cena, mas também no dinamismo visual de um gameplay que mostra um fato capaz de se “esticar”.

Para saber mais sobre o processo de criação desta tecnologia, conversámos com Mike Fitzgerald da Insomniac Games, que partilhou como tiveram de criar novas tecnologias para renderizar o fato simbionte. Além disso, comentou como tiveram de passar por várias fases de teste até acertar na textura do fato para conseguir boa estética.

“Sim, o Pete tem o fato simbionte e tem todos estes ataques, como tentáculos que podem atravessar livremente uma sala e tivemos de desenvolver novos sistemas de animações para os nossos personagens. Na animação de personagens padrão tens um esqueleto com articulações e cada parte do modelo está ligada a algumas dessas articulações e podes movê-las, mas agora tens peças dinâmicas em movimento, com partes pequenas em movimento que saem deles, que não podes animar individualmente.”

“Tivemos de criar todo um novo conjunto de ferramentas para os animadores fazerem as suas coisas.”

Sobre a maior dificuldade em desenvolver as habilidades de Spider quando está a usar a criatura vinda de Klyntar, Fitzgerald diz que foram todas igualmente difíceis, pois estão relacionadas com as mesmas ferramentas.

“Todas vem do mesmo conjunto de ferramentas. Na verdade, passámos muito tempo na estética do simbiote pois não sabíamos, e isto aplica-se ao Venom também, se fosse demasiado líquido, a personagem pareceria fraca e viscosa, se fosse muito duro, iria parecer um polvo. Tivemos de pensar em qual seria o aspecto apropriado, algo que não sabíamos. Passámos muito tempo a tentar descobrir o seu aspecto em termos de materiais, iluminação e renderização.”

Marvel’s Spider-Man 2 chegará a 20 de outubro à PlayStation 5.

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