Immortals of Aveum, um FPS singleplayer de magia, é o jogo de estreia da produtora Ascendant Studios, apoiado pela Electronic Arts, e apesar de termos de esperar por 22 de agosto para descobrir como realmente está, o seu conceito já é singular o suficiente para merecer atenção.
A possibilidade de conversar com Bret Robbins, veterano da indústria que deixou o seu emprego estável para arriscar tudo na criação do seu próprio estúdio e jogo, foi uma espectacular oportunidade para descobrir mais de Immortals of Aveum e das filosofias na sua origem.
Apesar da ideia de um FPS unicamente singleplayer soar surreal em 2023, Robbins assegurou-nos que os jogos singleplayer têm mais sucesso do que a maioria parece saber. Questionado se foi fácil apostar e apresentar esta ideia aos investidores, Robbins respondeu que sim.
“Sim, foi. Nós tínhamos um modo cooperativo no qual pensámos. Inicialmente era singleplayer com cooperativo, mas após algum tempo, o jogo singleplayer continuava a crescer e a ficar melhor, optámos por nos focar nisso e assegurar que ficava bom. Quando assinámos com a EA, decidimos que o singleplayer era a forma de seguir em frente.”
“As pessoas adoram bons jogos singleplayer. Os jogos singleplayer surgem na lista dos dez jogos AAA mais vendidos todos os anos e aconteceu no ano passado e acontecerá este ano. Por isso, senti que encontraríamos uma boa audiência.”
Na entrevista, Robins falou-nos ainda sobre como pensou em desenvolver um FPS de magia capaz de capturar as melhores sensações transmitidas por Call of Duty, mas com feitiços ao invés de armas, do uso do Unreal Engine 5 e do potencial desta propriedade em ir além de apenas um jogo.
