Um novo modelo da Nintendo Switch é inevitável. Os rumores mais recentes apontam que a verdadeira sucessora da consola híbrida está planeada para o final de 2023.
A data faz sentido. A Switch celebrou em 2023 o seu sexto aniversário. Como qualquer consola de videojogos, o seu hardware começa a mostrar limitações para os títulos mais recentes. Embora a Nintendo tenha trabalhado numa versão Pro da consola, acabou por optar por se focar completamente na Nintendo Switch 2.
A propósito de curiosidade, em 2019 publicámos uma lista semelhante a esta, com desejos para a Nintendo Switch Pro. A maioria deles acabaram por ser realizados com o modelo OLED da consola, que para além do melhor ecrã, trouxe porta ethernet integrada na dock, melhor bateria, e bezels diminuídos.
Compatibilidade com os jogos da Switch
É uma daquelas coisas obrigatórias. Durante o seu ciclo, a Nintendo Switch construiu uma respeitável biblioteca e há jogadores com coleções de dezenas ou até centenas de jogos. Deixar essa biblioteca para trás é impensável, sobretudo num momento em que tanto a PlayStation como a Xbox já adoptaram a retro-compatibilidade.
Historicamente, a Nintendo até tem sido uma das companhias mais amigáveis da retro-compatibilidade, principalmente nas consolas portáteis. Os jogos da Gameboy funcionavam na Gameboy Color, e os da Gameboy Color na Gameboy Advance. Os jogos da DS funcionavam na 3DS. Nas caseiras, os jogos da Gamecube funcionavam na Wii, e os da Wii na Wii U.
Joy-Cons com design mais ergonómico
Os controlos são uma das peças fundamentais da Nintendo Switch e que tornam a consola tão versátil. Podes colocá-los nas laterais, tirá-los e usar cada um numa mão, ou encaixá-los no suporte incluído na embalagem (exceto no modelo Lite) para formar um comando. Porém, até para mim que tenho mãos pequenas, são desconfortáveis após uma hora.
A ergonomia é um fator importante para aumentar o conforto dos jogadores e também para manter a saúde das articulações e tendões. Apesar de ser maior e mais pesada, a Steam Deck da Valve tem um encaixe mais natural nas mãos e é mais confortável em longas sessões do que a consola da Nintendo.
Comunicação por voz integrada
Estamos em 2023 e a Nintendo Switch não tem uma solução integrada de comunicação por voz (a PS Vita já tinha isto, por exemplo). Se quiseres comunicar por voz, precisas de instalar a app no smartphone, de usar dois fios que se convertem num, e ainda de pagar pelo Nintendo Switch Online. Não faz sentido. Se a Nintendo não quiser fazer uma nova solução, ao menos que inclua suporte para Discord.
Hardware mais poderoso
Esta é óbvia. Uma nova consola tem que ser mais poderosa do que a anterior. Contudo, pedir resolução de 4K para uma portátil não é razoável, a não ser que a Nintendo invente alguma solução para colocar um chip extra na dock para maior desempenho. A Nintendo Switch 2 deveria manter os 720p no modo portátil, e 1080p no modo televisão, focando-se em atingir os 60 FPS.
A maioria das TVs atuais são 4K, mas mesmo com melhor hardware, é um alvo demasiado elevado para a Nintendo Switch 2.
Num cenário ideal, a Nintendo Switch 2 tem que ser poderosa o suficiente para correr a maioria dos jogos atuais sem grandes dificuldades e compromissos extremos. Até a Steam Deck, que é bem mais poderosa do que a atual Nintendo Switch, tem um ecrã de 720p. Podemos olhar também para a PS5 e Xbox Series X, que em alguns casos, não chegam à resolução 4K nativa (recorrem a técnicas de upscale).
Mais armazenamento
Ainda que o modelo OLED tenha aumentado o armazenamento para 64 GB, ainda há modelos da Nintendo Switch à venda com apenas 32 GB. É certo que se pode aumentar o armazenamento através de cartões microSD, mas é um custo extra para o consumidor.
