Relembrar o primeiro sensacional ano da Nintendo Switch

A Nintendo Switch comemora hoje 6 anos de vida e este é um aniversário que partilha com o colossal The Legend of Zelda: Breath of the Wild, mas há muito mais para recordar neste dia. Há todo um catálogo de brilhantes lançamentos, responsáveis por memórias que aquecem o nosso coração, momentos com a família que despertaram sorrisos e uma forma de unir quem joga com quem não joga, que não seria possível noutra plataforma.

É inegável que muito do encanto transmitido pelo conceito híbrido que a Nintendo trouxe para o gaming de forma mainstream foi sustentado por Zelda: Breath of the Wild. O conceito tornou-se instantaneamente num vencedor quando relembramos o primeiro momento com a transformação permitida por um sistema que pode ser jogado em portátil ou na TV.

Ter um jogo AAA de mega escala, um mundo aberto livre de explorar, com visuais estilo Ghibli que aquecem a alma de qualquer sonhador, nas tuas mãos e a qualquer momento ligado à TV para continuar a jogar de forma ininterrupta. Foi inacreditável.

Um poderoso blockbuster no arranque

Zelda: Breath of the Wild foi o primeiro momento triunfante da Nintendo Switch, a prova de conceito que a companhia precisava, logo ali no dia de lançamento. Ter um blockbuster destes é um feito impressionante, tê-lo no dia de lançamento é precioso e raro. Este jogo tornou-se num fenómeno e ajudou a Nintendo Switch a conquistar um efeito transformador na forma como muitos encaram o gaming.

Surgiram novos hábitos, novas companhias graças a familiares e amigos que de repente queriam perceber o encanto. A Nintendo conquistou inequivocamente um espaço especial nesta indústria, novamente à parte através do seu engenho criativo no hardware e software.

No entanto, não estou aqui para declamar um poema de amor a Zelda: Breath of the Wild, passaria aqui dias a falar do quão fascinante foi a abordagem da Nintendo para esse jogo, mas há mais a falar no rico início da Nintendo Switch. O primeiro ano de vida da consola foi absolutamente colossal e basta olhar para a lista de jogos lançados entre 3 de março de 2017 e 3 de março de 2018. É impressionante.

Após chegar às lojas com The Legend of Zelda, a Nintendo Switch recebeu nos primeiros meses jogos como Mario Kart 8 Deluxe, ARMS e Splatoon 2, títulos que diversificaram o catálogo com uma irreverência japonesa, tão característica da Nintendo e tão necessária para a saúde criativa desta indústria. Numa era em que a indústria se verga perante as desmesuradas necessidades do capitalismo, a Nintendo colocou a arte em primeiro lugar e o resto veio naturalmente.

Primeiro verão repleto de cor e suporte gratuito

Splatoon 2 foi o regresso de uma nova propriedade intelectual lançada na Wii U, um dos primeiros jogos multiplayer online da consola, ainda gratuito, e foi espantoso desfrutar de modos como Salmon Run em formato portátil. As batalhas de tinta a correr num ecrã nas tuas mãos foi um efeito que poucos conseguiriam imaginar meses antes. ARMS também não pode ser esquecido, uma nova propriedade intelectual bem divertida que usou os controlos por movimento dos Joy-Cons, numa fase em que ainda eram usados em destaque na publicidade à consola.

Splatoon 2 e ARMS merecem ainda especial menção como exemplos da nova era da Nintendo, na qual apoia gratuitamente os jogos a longo prazo. O cliente Nintendo percebeu que investir num jogo da Nintendo é entregar dinheiro que será apoiado ao longo de vários meses. ARMS recebeu novos lutadores, modos e cenários durante mais de 6 meses, o seu divertido gameplay acompanhado de coloridos visuais ganhou um maior apelo. O mesmo poderia dizer de Splatoon 2, que recebeu forte apoio.

No entanto, o maior exemplo é mesmo Mario Kart 8 Deluxe, que está prestes a comemorar 6 anos de vida e continua a receber novidades, na forma de novas pistas. A Wii U já permitia jogar Mario Kart 8 com um ecrã nas mãos, mas a versão Deluxe levou o conceito para um novo patamar graças às especificidades da Switch. O forte apoio pós-lançamento é a cereja no topo do bolo de uma versão completa e com melhorias. É um dos melhores exemplares de uma Nintendo atualizada e contextualizada com as tendências da indústria.

Um Natal de luxo

Antes de 2017 terminar, a Nintendo desfrutou de um super final de ano com Super Mario Odyssey e Xenoblade Chronicles 2. São dois blockbusters poderosos e juntamente com Mario Kart 8 Deluxe, Splatoon 2 e Zelda: Breath of the Wild, evidenciam uma forte preparação da Nintendo para fazer do primeiro ano da Nintendo Switch um momento memorável.

Estes jogos mereciam artigos próprios a comemorar os seus feitos e inseridos num olhar geral ao primeiro ano de vida desta consola, representam momentos marcantes que facilmente ajudam a explicar o porquê de todo este sucesso. Mais de 132 milhões de consolas vendidas, inúmeros system-sellers e mais candidatos a GOTY do que dedos no corpo humano. Tudo isso começou a 3 de março de 2017, com um planeamento fortíssimo para 12 meses, servidos com grande gabarito em software merecedor de todos os elogios.

Destaques no primeiro ano da Nintendo Switch

Desenvolvidos pela Nintendo

  • The Legend of Zelda: Breath of the Wild
  • 1-2-Switch
  • Mario Kart 8 Deluxe
  • ARMS
  • Splatoon 2
  • Pokkén Tournament DX
  • Fire Emblem Warriors
  • Super Mario Odyssey
  • Xenoblade Chronicles 2
  • Bayonetta
  • Bayonetta 2

Desenvolvidos por parceiras

  • Mario + Rabbids Kingdom Battle
  • Snipperclips Plus
  • DOOM
  • The Elder Scrolls V: Skyrim

Para ver este conteúdo, por favor ativa as targeting cookies.

Share