Assassin’s Creed Valhalla – O ano 2 trará o Ragnarok

Pela primeira vez na história da série Assassin’s Creed, a Ubisoft anunciou que Valhalla terá um segundo ano de conteúdos e isto significa que não existe um novo jogo nas lojas porque o foco continuará na aventura de Eivor e dos vikings. O contínuo apoio é um reforçar da postura através da qual a editora mostra ao mundo que a série Assassin’s Creed já é composta por jogos vivos, Action RPGs pensados para um tempo útil de vida muito maior e capazes de conquistar novo jogadores longo meses após o lançamento. Assassin’s Creed Valhalla é provavelmente o expoente máximo desse desejo da Ubisoft até ao momento, sendo totalmente percetível que é este o caminho que vão seguir.

Assassin’s Creed Valhalla comemorou o seu aniversário a 10 de novembro e cerca de um mês depois a Ubisoft mostrou-os os primeiros detalhes do que está a preparar para o Ano 2 do jogo, que revelou uma maior aposta na mitologia e imenso apoio para os primeiros meses de 2022. Se o primeiro ano ficou marcado por diversas atualizações gratuitas, que implementaram novidades como as River Raids, Master Challenge e muito recentemente as Tombs of the Fallen, as expansões Wrath of the Druids da Ubisoft Bordeus e Siege of Paris da Ubisoft Singapura são provavelmente os pontos mais altos entre os esforços da companhia para expandir a escala de Valhalla. Isto sem esquecer a Discovery Tour: Viking Age.

O ano 2 propriamente dito já começou, o jogo continua a receber conteúdos e atualizações, mas será já amanhã (14 de dezembro) que a Ubisoft introduzirá uma das mais empolgantes funcionalidades da série Assassin’s Creed, algo inédito na série e que te dá um grande vislumbre do conceito apresentado para o próximo jogo. Assassin’s Creed Crossover Stories é o primeiro evento que cruza jogos da série e segundo explicado por Clémence Nogrix da Ubisoft Quebec, esta é uma história que terás de experienciar em Assassin’s Creed Odyssey e também em Assassin’s Creed Valhalla. Estas histórias levam-te para novos locais e vão aprofundar algumas temáticas em torno dos protagonistas de cada jogo.

‘Those Who Are Treasured’ pode ser jogada em Assassin’s Creed Odyssey, enquanto a história “A Fated Encounter’ ficará disponível em Assassin’s Creed Valhalla, gratuitamente para todos, para te contar o que acontece quando Kassandra surge em Inglaterra e como ela se decidiu aventurar numa missão de encontrar artefactos Isu após descobrir que é imortal. Estas novas narrativas foram concebidas pela Ubisoft Quebec e Ubisoft Montreal, dois dos mais conceituados estúdios da companhia e são provavelmente o melhor vislumbre para o futuro de Assassin’s Creed que já deu tanto que falar quando foi conotado de jogo vivo, uma surpresa para muitos, mas também para os outros tantos que sabem que a série já é composta por jogos vivos.

No entanto, a maior novidade para estes primeiros 6 meses do Ano 2 de Assassin’s Creed Valhalla está na terceira expansão do jogo, que ao contrário das duas anteriores vai apostar na mitologia nórdica e, como avançado por fontes não oficiais, no Ragnarok. Mariana Gosteva da Ubisoft Sofia contou-nos que Assassin’s Creed Valhalla: Dawn of Ragnarok é mesmo real e chegará a 10 de março de 2022 para te apresentar uma nova fatia da incrível mitologia nórdica que viste no jogo principal. Foi um dos elementos mais intrigantes e uma parte muito importante da forma como a Ubisoft tornou Valhalla num jogo tão extremamente importante para a narrativa geral da série.

Dawn of Ragnarok está a ser desenvolvida pelo estúdio de Assassin’s Creed Rogue (um projeto de menor escala, mas altamente elogiado pela sua narrativa e personagens), também ele responsável por Assassin’s Creed Origins: The Curse of the Pharaohs, uma expansão altamente divertida e empolgante alusiva à mitologia egípcia. Com isto quero dizer que a Ubisoft Sofia não é estranha nenhuma a criar boas narrativas e expansões com mitologia, o que me deixa altamente intrigado com esta nova expansão de Valhalla.

A Ubisoft promete mais de 35 horas de gameplay para Dawn of Ragnarok, descrita como a mais ambiciosa expansão na história da série, onde descobrirás um novo reino da mitologia nórdica. Em Dawn of Ragnarok, Eivor abraça o seu destino como Odin e após Asgard ou Jotunheim, vais viajar até Svartalfheim para salvar o eu filho, Baldr. Além de descobrir um novo reino mitológico, terás novos inimigos e diversas missões que mostram o desespero de Odin para tentar encontrar o seu filho.

Svartalfheim é descrito como um mundo belo, mas altamente hostil, marcado por esconderijos dos anões, gigantes de gelo que participam na guerra que assola o reino e novos inimigos. O vídeo de apresentação sugere uma experiência intensa e épica que eleva para novos patamares ao gameplay da série Assassin’s Creed, diversificando o que esperas de um jogo desta série. Odin poderá usar os poderes dos inimigos para se tornar mais forte e perante a variedade de elementos entre os inimigos, terás de adaptar o teu estilo de jogo de acordo com cada um e os grupos que surgem. Segundo explicado, apesar de Odin ser incrivelmente poderoso, atacar um exército de frente poderá não ser a melhor opção.

Para tornar tudo ainda mais apelativo, a Ubisoft decidiu que Surtr, um gigante de fogo imortal, é o maior inimigo que Odin terá de enfrentar e somente ao desbloquear novos poderes é que terás uma hipótese de terminar Dawn of Ragnarok. Odin poderá apoderar-se dos poderes dos inimigos e entre os primeiros exemplos estão a capacidade para se transformar num corvo e assassinar de formas inéditas os inimigos, deixar as armas repletas de gelo para atacar com mais eficácia os inimigos de fogo ou teletransportar-se para locais remotos. É a experiência Assassin’s Creed jogada com um deus que ficará poderoso ao derrotar inimigos e com poderes muito além do que já vimos.

A jornada até Svartalfheim promete ainda ficar marcada pelos desafios das Valquírias, algo que tanto deu que falar no mais recente God of War. Estas imponentes adversárias vão-te desafiar para combates numa nova arena e poderás personalizar a dificuldade. Quanto mais difícil, melhores serão as recompensas. É mais uma atividade imaginada pelos estúdios da Ubisoft e que expande sobre as anteriores que ajudaram a diversificar o gameplay deste Valhalla, que promete tornar-se no mais épico Assassin’s Creed já lançado.

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