O que estamos a jogar – 13 Março

13 de Março de 2021

Olá, bem-vindo a esta nossa rúbrica semanal, na qual falamos de alguns dos jogos que temos jogado nas últimas semanas ou que ainda estamos a jogar nestes dias de confinamento. Estes são os jogos que nos entusiasmam e que mesmo com tempo limitado, não conseguimos resistir a jogar.

Nós por aqui temos sempre muito que fazer, sempre atarefados com novos jogos, novidades da indústria, e claro, há que manter a nossa comunidade informada e a par de que se passa. Tentámos chegar a todo o lado, e isso retira-nos aquele tempo especial para relaxarmos e jogar o que mais amamos. Há sempre aquele jogo especial que não conseguimos largar, e agora irão ficar a saber o que temos andado a jogar às “escondidas”.

Game & Watch Super Mario Bros.

2

Dia 10 de Março foi mais um dia de Super Mario, não porque seja essa a data de algum jogo do canalizador, lançado pela Nintendo, mas por resultar de uma combinação que entre nome e calendário. Embalado pela efeméride, lancei mão da Game & Watch Super Mario Bros, que adquiri nos primeiros dias do corrente ano, quando uma grande superfície cortou para metade o seu preço de venda. Como possuidor de todas as portáteis lançadas pela Nintendo após a primeira Game Boy, esta peça nostálgica teria naturalmente que figurar entre a colecção.

Trata-se de uma consola que integra os sistemas “mini” lançados pela Nintendo, depois da NES e da Super Nintendo. Ao mesmo tempo evoca a forma e o conceito de jogabilidade das dedicadas Game & Watch, sistemas predecessores da Game Boy, que se caracterizavam pelos seus ecrãs desdobráveis (tipo Nintendo DS) e por apresentarem apenas um jogo. Nesta mini a Nintendo adicionou mais jogos (Super Mario Bros., Super Mario Bros. 2 e o antigo Ball), dedicados aos 35 anos de Super Mario. Há pormenores interessantes, como o relógio com fundos dinâmicos de Super Mario Bros e imagens de arte da série Super Mario, na passagem das horas ou quando deixamos a máquina em repouso. É uma óptima plataforma de coleccionador. Para mim a maior lacuna é mesmo escassez de jogos. Um Super Mario Bros 3 ou mais versões de jogos Game & Watch, seguramente dariam outro argumento, mas aquilo que apresenta cumpre bem.

Vítor

Dragon Ball FighterZ

dragon_ball_fighterz

A chegada de Gogeta SSJ4 a Dragon Ball FighterZ – ainda que não tenha o FighterZ Pass 3 – despertou-me a vontade de regressar à espectacular adaptação da Arc System Works. A jogabilidade explosiva aliada a um ritmo fulminante é precisamente aquilo que se pede para um jogo de Dragon Ball. A essência do anime foi capturada na perfeição, mas ainda mais importante do que isto, a Arc System Works não se limitou a fazer um bom jogo de Dragon Ball, fez um jogo de luta sólido que, três anos depois do lançamento, continua com uma comunidade muito activa (o investimento nos sucessivos FighterZ Pass com mais personagens também ajuda).

Ainda assim, tendo experimentando recentemente Guilty Gear Strive – outra criação do mesmo estúdio de FighterZ – creio que há margem para melhorar o jogo de Dragon Ball numa potencial edição optimizada para a PlayStation 5 e Xbox Series. Gostava de muito de uma edição completa com todos os DLCs – personagens e os anime music packs – e que aproveitasse o fantástico netcode de Guilty Gear Strive. Embora todos os jogos de luta estejam inevitavelmente muito virados para o online, sinto falta de mais conteúdos single-player. Neste aspecto, o jogo é bastante limitado depois de concluíres o modo história.

Jorge

Ori and the Blind Forest Definitive Edition

Ori_and_the_Blind_Forest_Definitive_Edition

É verdade meus amigos, sei que é um tanto o quanto embaraçoso ainda não ter jogado e acabado esta pérola que é Ori and the Blind Forest. O tempo nem sempre é muito, desde atarefado com o Eurogamer Portugal, ou a tratar da família. Mas esta semana lá arranjei tempo para iniciar esta belíssima aventura. É um regalo para os sentidos, tanto a nível visual como sonoro, uma calma invade o nosso espírito e deixámo-nos levar pela paixão que ali transborda em cada recanto.

Através de uma simplicidade na jogabilidade, mas com particularidades que ao mesmo tempo exigem de nós a destreza necessária para dessa forma prosseguir. Ori and the Blind Forest é de facto uma das experiências mais intensas que tive a oportunidade de testemunhar, com uma narrativa de amor e amizade entre pares, sem que deixe de lado a parte mais sombria, o sentimento de perda que todos nós experienciámos ao longo da vida. Esta é a minha rampa derradeira para Ori and the Will of the Wisps.

Adolfo

Super Smash Bros. Ultimate (Nintendo Switch)

1

Super Smash Bros. Ultimate é um dos meus jogos favoritos na Nintendo Switch, ali ao lado de Mario Kart 8 Deluxe, tendo sido a minha companhia ao longo destes últimos dias. Após a chegada de Mythra e Pyra de Xenoblade Chronicles 2, outro jogo que adorei, iniciei mais uma série de partidas para descobrir o encantos destas duas personagens entre as quais podes alternar em tempo real e que refrescam o gameplay de Super Smash Bros. Ultimate. Este título da Nintendo é propício para sessões casuais e imediatas, sendo o perfeito exemplo do espírito pick and play. A Nintendo Switch abunda em jogos fáceis de pegar e jogar, mas poucos conseguem manter um apelo tão duradouro quanto o de Super Smash Bros. Ultimate, que já dura há mais de 2 anos.

Além disso, a chegada de um novo pacote de extras a Super Smash Bros. Ultimate significa muito mais do que novos lutadores, significa novas músicas com arranjos inéditos e novos Spirits, modo que simplesmente adoro. Os de Xenoblade Chronicles 2 são relativamente fáceis, mas o mais difícil deles é verdadeiramente diabólico e assim tenho passado os meus dias, a tentar obter mais Spirits e a desfrutar de Pyra, apesar de inicialmente me ter focado em Mythra, mas como podes trocar em tempo real entre elas, é fácil jogar com uma e depois com a outra.

Bruno

Share